jueves, 28 de febrero de 2008

COMUNICAÇÃO SOCIAL E DEMOCRACIA OU DOIS ARTIGOS DE SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO RDIGIDOS EM PORTUGUÊS: 1- A Cultura do Compartilhamento, 2- A Ficção nas



COMMUNICATION SOCIALE et DÉMOCRATIE ou DEUX ARTICLES DE SOCIOLOGIE DE LA CONNAISSANCE

redigés en portugais

1- La Culture du Partage; 2- La Fiction dans les Élections ou Démocratie et Vote Obligatoire au Brésil.

par

JACOB (J.) LUMIER

Auteur d'essais sociologiques publiés chez l'Organización de Estados Iberoamericanos pour la Educación, la Ciencia y la Culture - O.E.I. et chez le Portal MEC.br .

Les Mots Clés:

Sociologie, politique, médias, Société, technologie, connaissance, démocratie, réseaux P2P, partage, industrie, science, théorie, Système cognitif, variabilité, réalité sociale, coefficient existentiel, aliénation, reification, fiction, électeur.

PREMIER ARTICLE

Description

La Culture du Partage

La théorie de communication sociale examine la culture du partage dans les réseaux P2P in flux dans le cyberespace et nous propose une notion technologique de la connaissance. Néanmoins, la sociologie du vingtième siècle comme discipline des sciences humaines nous rappelle l'indispensabilité de l'espace de la sociabilité dans la compréhension même du terme connaissance.

Dans cet article, outre les lignes basiques pour dépasser la hypothèse d'une appréhension humaine du cyberespace, nous traçons un panneau critique de l’évolution de la sociologie de la connaissance depuis Karl Mannheim à Georges Gurvitch – attentifs a Émile Durkheim, Lucien Levy-Bruhl e d’autre coté Henri Lefébvre. Dans ce panneau nous avons tenu compte du positionnement défavorable de certains philosophes de l' épistémologie contraires à Gaston Bachelard, et nous avons contesté les objections de Karl Popper et de leurs collaborateurs Ralf Dahrendorf et Anthony Giddens.

Nous couvrons à niveau d'introduction les principales lignes sur la manière comme la connaissance dans leurs genres et formes vient-elle à être constitué dans les systèmes cognitifs et, à travers la description historique des théories sociologiques, nous examinons les problèmes de sociologie affrontés pour arriver à la compréhension de ces systèmes cognitifs dans leurs trois échelles du microsocial, des groupes et classes sociaux, des sociétés globales.

Devant la croissante influence de la concurrente philosophie abstraite de la connaissance, nourrie par la neuropsychologie de la cognition - désigné "sciences cognitives" - nous trouvons des motifs pour mettre en relève les orientations basiques de la nouvelle sociologie de la connaissance telle que comprise dans l'oeuvre de C. Wright Mills (1916-1962), basée, développée et promue par Georges Gurvitch (1894-1965). Nous insistons qu'aucune communication ne peut avoir lieu sans le psychisme collectif et que ceci exige l'étude de la variabilité dans la réalité sociale moyennant la vérification du coefficient existentiel de la connaissance.

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SECOND ARTICLE

DESCRIPTION

La Fiction Dans les Élections

(Démocratie et Vote Obligatoire au Brésil).

Le second et dernier article réuni dans cet e-book est une étude de sociologie appliquée. Nous y traitons la connaissance politique comprise dès le point de vue sociologique en tant que combinaison spécifique d'utopismo et de réalisme. Nous examinons le cas de l'oeuvre de démocratisation au Brésil qui encore n'est pas arrivé au vote libre, et par l’analyse du problème du vote obligatoire nous avons mis en relève l'insuffisance de la connaissance politique dans ce cas, son manque de réalisme.

SUMÁRIO

PREFÁCIO... Pág.: 19.

PRELIMINARES... Págs.: 24.

PRIMEIRA PARTE:

ATUALIDADE DA TEORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

(na trilha da cultura do compartilhamento)... Págs.: 27.

SEGUNDA PARTE:

O PONTO DE VISTA DA SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO

(o problema do coeficiente existencial do conhecimento)... Págs.51.

TERCEIRA PARTE:

VISTA SUCINTA DA SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO TÉCNICO, DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E DO CONHECIMENTO FILOSÓFICO

(decompondo os sistemas cognitivos)... Págs.: 89.

BIBLIOGRAFIA... Págs.: 116.

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PRIMEIRO ARTIGO

A Cultura do Compartilhamento

Jacob (J.) Lumier

PRELIMINARES

O estudioso de filosofia conhece bem a fórmula muito citada para lembrar Spinoza de que não se deve rir nem chorar diante das situações na realidade. Diz-se que o filósofo pretendeu com isto pôr em relevo a liberdade intelectual, embora tenha igualmente revelado certo afeto pelos valores da racionalidade na sua escala formalista dos níveis do conhecimento, tão bem analisada e mais ainda interpretada pelo insuperável León BRUNSCHVICG (cf.: 1971). Seja como for, a lembrança de que o avanço do conhecimento positivo liga-se a uma atitude livre de conceitos gerais ou sem pré-concepções é uma consideração oportuna quando se tece algum comentário sobre a reflexão da sociedade de informação. Isso porque não será difícil ao leitor atento sugestionar, de si para consigo, uma coloração vistosa, como se contemplasse uma corrente de um pensamento satisfeito em espelhar-se no esplendor dos recursos inovadores—na pegada do qual uma pessoa pode sentir-se estimulada a exercer-se no prolongamento dos instrumentos das tecnologias da informação e da comunicação. Todavia, um espanto admirado talvez pudesse afetar o nosso leitor de mirada curiosa, caso se perguntasse pela corrente contrária, a do pensamento insatisfeito. Veria que para alcançá-la, ou somente buscá-la, já se encontraria em meio aos temas da reflexão da sociedade de informação, e, dentre estes, não somente aqueles voltados para configurar a inovação, como os que tratam da descrição e conceituação do ciberespaço, mas, de uma maneira geral, em meio às relações entre tecnologias da informação e sociedades. É que em fato há algo assim como uma predisposição para internalizar o sentimento do avanço e da inovação que à primeira vista parece empolgar o pensamento iluminando a sociedade de informação.

Nota-se, sobretudo a preocupação em enfatizar o benefício das tecnologias da informação para o maior número. Não que haja algo errado com esse tipo de postura pública, mas que, se lembrarmos a máxima do referido Spinoza iremos constatar que o filósofo não está sendo ouvido. “É claro!” - diria um interlocutor satisfeito: “nem houvera por que ouví-lo se o assunto é instrumental e não um fim em si mesmo”. Mas aí, nesse caso, não há reflexão, não há meios de chegar a um pensamento de compreensão e explicação, e a sociedade de informação não teria outra realidade que a dos grupos de interesse e das estratégias de investimento secundando as instâncias planejadoras, restando equívoca, deslocada, sua pretensão cultural como imagem do utilitário. Mas nem tudo é um mar de rosas e a voz do filósofo que fez da substância metafísica uma via para o caminhar do homem moderno como subjetividade, se faria ressoar naquelas outras miradas mais distanciadas, a enfocarem a sociedade de informação desde suas fronteiras, sem rir nem chorar, no caso, sem redução das relações entre as tecnologias da informação e as sociedades, mas, ao contrário de qualquer simplificação, reencontrando-as numa morfologia social aberta às significações humanas. Por nossa parte, se é fato que sem comunicação social não há cultura, como é sabido, será, pois de bom alvitre começar nossa aproximação acolhendo as indagações desde o enfoque das teorias de consciência aberta, atentos à metodologia do pensar teorético neste domínio e às brechas suscitantes para a sociologia do conhecimento.

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SEGUNDO ARTIGO

A Ficção nas Eleições

Democracia e Voto Obrigatório no Brasil

por

Jacob (J.) Lumier

Abstract:

O sufrágio universal na democracia

não é obtido pela obediência (ao voto obrigatório) e seu princípio deve ser compreendido como funcionalidade de política pública.

(homenagem a “A Mentira na Política”, de Hannah Arendt).


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Epígrafe

Em vários países, a eficácia das leis que tornam o voto obrigatório não parece depender da aplicação da lei nem das penalidades impostas. Isto indica que a lei por ela mesma incita os eleitores a conformar-se, talvez porque a lei estabelece normas sociais de voto que são endossadas informalmente pela sociedade sem que o governo tenha de intervir. Não se deve, contudo tomar esta situação por definitiva. O respeito da lei e por conseguinte a sua aplicação podem variar conforme o país. A taxa de participação não aumentará necessariamente na seqüência da adoção de uma lei que torne o voto obrigatório. É necessário reforçá-lo. Se as condições que permitem à lei dar forma ao comportamento em virtude da sua autoridade normativa não existem, o sucesso do voto obrigatório descansa sobre a aplicação da lei. O Estado deve evidentemente demonstrar um mínimo de capacidades administrativas. É necessário incorrer custos que, todos ou em parte, podem ser recuperados pela mediação de multas. Quase todos os países que fazem respeitar as leis onde o voto é obrigatório impõem multas. Alguns embaraçam publicamente os eleitores que não votam ou vão até recusar-lhes os serviços e os benefícios governamentais. Embora pareça haver boas razões práticas e filosóficas para adotar o voto obrigatório, existem razões importantes para ao mesmo se opor em princípio. A razão mais invocada para opôr-se ao que constitui a norma é que os cidadãos devem ter não somente o direito de voto, mas o de escolher ou mesmo se abster. Certos cidadãos recusam tomar parte à eleição por princípio, afirmam que o voto obrigatório se intromete nas suas liberdades fundamentais, enquanto que outros se abstêm de votar por apatia. A Austrália invocou que o voto obrigatório libera os partidos políticos da sua responsabilidade de fazer campanha, de motivar o eleitorado e transportar os eleitores (Ver Projecto ACE - Red de Conocimientos Electorales ACE

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APRESENTAÇÃO

A divulgação deste pequeno artigo visa sugerir que se faça uma campanha pelo voto facultativo ou voluntário na Democracia para resgatar a motivação política no ato eleitoral. Os eleitores votariam em urnas espalhadas por todos os lugares oficiais de votação em alternativa ao voto obrigatório. Pode-se lembrar como exemplo precedente de uma iniciativa deste tipo nos EUA, mutatis mutandis, a exitosa Campanha empreendida há algum tempo para sensibilizar os congressistas a produzirem os votos dos eleitores – campanha esta que foi mobilizada em torno à candidatura critica do FICUS (a planta). No começo promovida com espírito propositivo por um cineasta e logo expandida em escala do país, tal Campanha contribuiu consideravelmente para o comparecimento politicamente motivado dos eleitores.

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SUMÁRIO

Epígrafe –pág. 128

APRESENTAÇÃO – pág. 129

PRIMEIRA PARTE – pág. 132

O qüiproquó: a política como fenômeno cultural.

SEGUNDA PARTE – pág. 136

Dependência e tradicionalismo

TERCEIRA PARTE – pág. 142

Conclusão: Para a liberdade do eleitor.

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©2007/2008 Jacob (J.) Lumier

jacoblumier@leiturasjlumierautor.pro.br.

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