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sábado, 3 de octubre de 2009

Un estudio calcula el esfuerzo de cada país para lograr las metas educativas de 2021

ELPAIS.com >Sociedad >Educación

El objetivo es muy concreto -dar el empujón definitivo a la educación latinoamericana para acabar con las enormes desigualdades de la región-, y ahora también el presupuesto necesario para hacerlo realidad: 55.000 millones de euros en 10 años, de 2011 a 2021. La Organización de Estados Iberoamericanos (OEI) acaba de presentar a los Gobiernos de la zona el estudio de costes para alcanzar las Metas Educativas 2021, elaborado con la Comisión Económica para América Latina y El Caribe (Cepal) de la ONU.

Un coste que puede producir mareos, pero que, según los viceministros de Educación latinoamericanos, reunidos a finales de agosto en Brasil, "a partir de los datos económicos presentados (...), es posible alcanzar las metas educativas en el año 2021, lo que supondría un avance histórico". Ese empujón, acordado de manera conjunta por todos los países, supondría acabar en una década, coincidiendo con la celebración de los bicentenarios de la independencia de los países latinoamericanos, con el analfabetismo que afecta aún a 32 millones de personas, escolarizar a los 15 millones de chavales de tres a seis años que no lo están, mejorar el acceso a la universidad o construir sistemas fuertes de formación profesional.

Por supuesto, cada país arranca de un punto de partida distinto, con poblaciones y economías diferentes, pero el informe contiene un estudio pormenorizado del esfuerzo que debe hacer cada uno, desde los 13.000 millones de euros en México o los 12.500 millones de Brasil, hasta los 186 millones de Paraguay y Bolivia o los 115 millones de Nicaragua. Para alcanzar estas cifras, si se mantuviera la prioridad macroeconómica (el mismo crecimiento en educación que en el PIB del país), faltarían todavía unos 13.400 millones para cumplir los objetivos.

¿De dónde saldrían? De aumentar todavía un poco más ese esfuerzo. En concreto, un 0,56% más del PIB en una década (de media en toda la región) para alcanzar todas las metas: los programas estrictamente educativos, los de I+D y las transferencias a los grupos vulnerables.

Para alcanzar sólo los objetivos estrictamente educativos (que requerirían 46.000 millones de euros, 40.000 sin contar España y Portugal), el esfuerzo medio sería de un 0,29% más del PIB de media. Pero, como el informe de la Cepal tiene en cuenta que el esfuerzo que pueden hacer los países no es ilimitado y ha fijado un máximo posible, habría tres que no alcanzarían esas metas: Bolivia, Honduras y Nicaragua.

De ese modo, faltarían unos 1.860 millones de euros, un poco menos del fondo solidario que prevé el proyecto de las metas educativas para ayudar a los más rezagados, establecido en 2.000 millones. La OEI prevé reunir el fondo a través de los países más ricos de la región (incluido España), más la Unión Europea (cuya presidencia ostentará España en 2010), y el Banco Interamericano de Desarrollo.

Ahora los países deberán adaptar las metas a su propia realidad y ver la manera de aportar la financiación necesaria, ya que si en algunos países la prioridad está todavía en aumentar la escolarización (Nicaragua, El Salvador, República Dominicana, Honduras y Guatemala no alcanzan a escolarizar a la mitad de los niños de tres a seis años), en otros el reto es facilitar la llegada de más alumnos a la universidad. En cualquier caso, el informe reúne también algunas propuestas para aumentar la financiación educativa, por ejemplo, mejorando los resultados: se pierden unos 12.350 millones de euros al año por culpa de las repeticiones de alumnos en primaria y secundaria.

El documento firmado en Brasil fija como fecha para el acuerdo definitivo de las metas septiembre de 2010, en la Conferencia de Ministros de Educación que se celebrará en Argentina y, posteriormente, en la Cumbre de Jefes de Estado y de Gobierno.

Aceder ao estudo

martes, 11 de agosto de 2009

Espaço Ibero-americano do Conhecimento



Dagnino, Renato
A construção do Espaço Ibero-americano do Conhecimento, os estudos sobre ciência, tecnologia e sociedade e a política científica e tecnológica

Revista Iberoamericana Ciencia, Tecnología y Sociedad nº 12

A motivação deste trabalho é a idéia de que a construção de um espaço ibero-americano do conhecimento demanda a redução do hiato existente entre a orientação da Política Científica e Tecnológica (PCT) e a perspectiva dos ECTS. Três países - Argentina, Brasil e Espanha - são analisados visando a (1) explicar porque, sendo uma das finalidades dos ECTS a introdução de sua perspectiva na agenda da PCT, através do debate público e da formação de profissionais, isto não tem ocorrido; (2) argumentar que esse hiato vem se ampliando porque os fazedores da PCT estão influenciados pelo marco analítico-conceitual da Teoria da Inovação, acriticamente adotado na ibero-américa; (3) mostrar que a busca de convergência entre os ECTS e a PCT depende de um debate sobre ESCT no interior da comunidade de pesquisa e da concepção de estratégias de extensão, pesquisa, e docência em ECTS que levem à formação de uma nova geração de fazedores de política.

Palavras-chave: Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade, Política Científica e Tecnológica, Ibero-américa, Brasil, Argentina

This article is builded under the idea that the construction of an Ibero American knowledge space demands narrowing the existing gap between the orientation of Science and Technology Policy (STP) and the perspective of the Studies on Science, Technology and Society (SSTS). This gap can be characterized by analyzing the situations of three countries in particular: Argentina, Brazil and Spain. This work will be focused on them. Its objectives are: 1) to explain why one of the purposes of the SSTS, the introduction of its perspective in the agenda of STP, through public debate and the training of professionals, has not been reached; (2) to argue that this gap has been expanding because the policymakers of the STP are influenced by the analytical framework of the Theory of Innovation, a-critically adopted in Ibero-America; (3) to show that convergence between SSTS and the STP depends on a debate within the research community about SSTS and on the design of strategies for extension, research and teaching on SSTS that can lead to the formation of a new generation of policy-makers.

Key words: Studies on Science, Technology and Society, Science and Technology Policy, Ibero America; Brazil, Argentina

Acceso al artículo

10 de agosto de 2009

sábado, 27 de junio de 2009

A defesa da educação pelo poder judiciário

= A tradição de menosprezar as realizações na área de educação, quando acontecem as passagens constitucionais periódicas de uma gestão da coisa pública para outra, terá proporcionado com certeza a desvalorização do professor e o recuo na procura da vocação ao magistério.

Não é sem razão que, em face do histórico de descontinuidade nos projetos de amplo alcance, professores e cidadãos preocupam-se com a garantia de continuidade para os projetos educativos integrados.

Há um tempo, quando foram elaborados e estabelecidos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) houve um esforço conseqüente para dotar as instituições de ensino superior da qualidade necessária, inclusive com o reconhecimento do mercado, mas a troca do governo interrompeu inopinadamente essa realização.

Acontece que tal interrupção não poderia ter sucedido sem motivo de força maior. E não houve tal motivo. Não poderia ter ocorrido em razão de que já estava prevalecendo à época como se sabe o fenômeno que os juristas designam por JUDICIALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, assegurando a intervenção do Poder Judiciário nas questões educacionais em vista da proteção desse direito.

No texto abaixo reproduzo os preliminares do artigo jurídico que esclarece o alcance e o valor normativo da judicialização da educação.
Fonte: Websitio do Movimento do Ministério Público Democrático

= A atual Constituição Federal de 1988 representou um marco significativo no encaminhamento dos problemas relativos à educação brasileira, posto que estabeleceu diretrizes, princípios e normas que destacam a importância que o tema merece. Reconheceu a educação como “um direito social e fundamental, possibilitando o desenvolvimento de ações por todos aqueles responsáveis pela sua concretização, ou seja, o Estado, família, sociedade e a escola (educadores)” (FERREIRA, 2008, p. 37), bem como a concebeu como um direito público subjetivo, assim compreendido como a faculdade de se exigir a prestação prometida pelo Estado .

Na verdade, estabeleceu uma verdadeira declaração de direitos relativos à educação, que, segundo Oliveira (2001, p. 41) resumem-se em:
• gratuidade do ensino oficial em todos os níveis;
• garantia do direito aos que não se escolarizaram na idade ideal;
• perspectiva da obrigatoriedade do ensino médio, substituída pela perspectiva de sua universalização com a EC. 14;
• atendimento especializado aos portadores de deficiência;
• atendimento, em creche e pré-escola, às crianças até cinco anos de idade (redação de acordo com a Emenda Constitucional n. 53/06);
• oferta do ensino noturno regular;
• previsão dos programas suplementares de material didático-escolar;
• prioridade de atendimento à criança e ao adolescente.

Esta versão legal do direito à educação, dentro desse conjunto, não se mostrava presente nas constituições passadas, e por conseqüência, no ordenamento jurídico vigente. Até então, tínhamos boas intenções e proteção limitada com relação à educação, mas não uma proteção legal, ampliada e com instrumentos jurídicos adequados à sua efetivação. Basta analisar o que afirma KOZEN (199, p. 659) a respeito do assunto:

"Até a vigência da atual Constituição Federal, a educação, no Brasil, era havida, genericamente, como uma necessidade e um importante fator de mudança social, subordinada, entretanto, e em muito, às injunções e aos acontecimentos políticos, econômicos, históricos e culturais. A normatividade de então limitava-se, como fazia expressamente na Constituição Federal de 1967, com a redação que lhe deu a Emenda Constitucional n. 01, de 17 de outubro de 1969, ao afirmar da educação como um direito de todos e dever do Estado, com a conseqüente obrigatoriedade do ensino dos 7 aos 14 anos e a gratuidade nos estabelecimentos oficiais, restringindo-se, quanto ao restante, inclusive na legislação ordinária, a dispor sobre a organização dos sistemas de ensino. Em outras palavras, a educação, ainda que afirmada como um direito de todos, não possuía, sob o enfoque jurídico e em qualquer de seus aspectos, excetuada a obrigatoriedade da matrícula, qualquer instrumento de exigibilidade, fenômeno de afirmação de determinado valor como direito suscetível de gerar efeitos práticos e concretos no contexto pessoal dos destinatários da norma".

Assim, a partir da atual Constituição e das leis que se seguiram, a educação passou a ser efetivamente regulamentada, com instrumental jurídico necessário para dar ação concreta ao que foi estabelecido, pois de nada adiantaria prever regras jurídicas com relação à educação (com boas intenções) se não fossem previstos meios para a sua efetividade.

Desta forma, a partir de 1988, o Poder Judiciário passou a ter funções mais significativas na efetivação desse direito. Inaugurou-se no Poder Judiciário uma nova relação com a educação, que se materializou através de ações judiciais visando a sua garantia e efetividade. Pode-se designar este fenômeno como a JUDICIALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, que significa a intervenção do Poder Judiciário nas questões educacionais em vista da proteção desse direito até mesmo para se cumprir as funções constitucionais do Ministério Público e outras instituições legitimadas.


Leia a continuação online.

viernes, 1 de mayo de 2009

Apropriação Coletiva do Conhecimento



DECLARAÇÃO DE LISBOA


Las Ministras y los Ministros de Educación de Iberoamérica, reunidos en la XIX Conferencia Iberoamericana de Educación, en el marco de la XIX Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno que tendrá lugar durante los días 30 de noviembre y 1 de diciembre de 2009, cuyo eje temático es la Innovación y el Conocimiento".

CONSIDERAMOS

1. Que la innovación y el conocimiento, tanto en su producción como en su aplicación a todos los ámbitos de la vida de nuestras sociedades, representan un factor decisivo para elevar los índices del desarrollo humano como condición para lograr la justicia social.

2. Que los cambios económicos y sociales que se están produciendo provocan una transformación cultural a la que deben hacer frente los sistemas educativos.

3. Que las Tecnologías de la Información y Comunicación (TIC) han transformado el enfoque de la educación en cuanto a la generación y transmisión del conocimiento y plantean desafíos de tipo éticos que deben ser orientados por principios de equidad, solidaridad y respeto a la diversidad.

4. Que en una situación de crisis económica, como la que en estos momentos padecen el conjunto de las naciones, la apuesta por la innovación y la educación, con el uso generalizado de las TICs, es una vía inexcusable para mejorar la situación de nuestra región. Todo ello, con el propósito de producir nuevos conocimientos acordes con las necesidades, particularidades y aspiraciones de nuestros pueblos, así como para su más generalizada aplicación.

5. Que la celebración de los bicentenarios de las independencias de la mayoría (muchos) de los países iberoamericanos, que se iniciará a partir del presente año, constituye una oportunidad única para lograr mayores niveles de cohesión y desarrollo de la comunidad iberoamericana de naciones a través de la educación.

6. Que los avances constatados en la concreción de los Programas coordinados por la Secretaría General Iberoamericana (SEGIB) y la Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI), y en su caso el Consejo Universitario Iberoamericano (CUI) acordados en las Cumbres Iberoamericanas de Jefes de Estado y de Gobierno, como son el Plan Iberoamericano de Alfabetización y Educación Básica de Jóvenes y Adultos (PIA), el Espacio Iberoamericano del Conocimiento (EIC), con el Programa "Pablo Neruda", así como otras acciones de mejora de la educación y de la formación profesional -como RELPE y ATEI-, demuestran la validez e importancia del esfuerzo compartido y solidario que supone la cooperación iberoamericana.

7. Que la propuesta "Metas educativas 2021: la educación que queremos para la generación de los bicentenarios" constituye una oportunidad histórica y un reto estratégico para dar el impulso definitivo que requiere la educación en cada uno de nuestros países, como lo demuestra el apoyo recibido de la XVIII Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno.

ACORDAMOS

1. Promover la innovación y conocimiento como factores estratégicos fundamentales en las políticas educativas para la generación: a) de nuevos conocimientos, b) mayores niveles de desarrollo humano, c) bienestar social, d) desarrollo sostenible, e) desarrollo de aprendizajes significativos, f) incremento de oportunidades para el acceso de todas y todos a la educación y al conocimiento.

2. Reafirmar que es ineludible que las políticas educativas públicas que deben promover y llevar a cabo nuestros Estados con la colaboración de los diferentes actores sociales incorporen la visión estratégica que aporta la innovación científica y tecnológica y las grandes posibilidades que genera el uso de las nuevas tecnologías en la educación.

3. Impulsar estrategias encaminadas a universalizar el acceso a las Tecnologías de la Información y de la Comunicación (TIC) y el desarrollo de contenidos digitales, entre otros, a través de programas de alfabetización digital y tecnológica para promover la apropiación social del conocimiento.

4. Comprometernos a enfrentar la actual situación de crisis económica mundial con un redoblado esfuerzo a través de la educación, la ciencia y la innovación. Generando mecanismos para proteger, mantener e incrementar los presupuestos de educación de cada país; convirtiendo con ello esta circunstancia en una oportunidad para el logro de mayores niveles de cohesión y desarrollo de nuestra región.

5. Apoyar que una educación de calidad se oferte con la mayor gratuidad posible, de acuerdo con las políticas públicas de cada país.

6. Fortalecer la formación del personal docente, en especial en materia de TICs e incorporarlas en los procesos educativos de nuestros países en todos sus niveles.

7. Estimular las vocaciones tempranas de los niños, niñas y jóvenes en el ámbito de la ciencia y la tecnología, con el objetivo de garantizar la formación y transición de nuevas generaciones de investigadores y científicos.

8. Considerar el conocimiento como un bien público promoviendo su apropiación social como eslabón para la construcción de procesos de innovación social y educativa, con miras a alcanzar el desarrollo sostenible e integral de nuestros pueblos.

9. Apoyar el trabajo que la SEGIB y la OEI están llevando a cabo en la coordinación e implementación del PIA, como Programa Cumbre, así como junto con el CUIB en el programa iberoamericano de movilidad "Pablo Neruda", cuya rápida puesta en marcha valoramos de manera positiva. Reiterar la importancia de la universalización de la alfabetización, reconociendo la diversidad de programas y métodos existentes en la región.

10. Promover la colaboración de los sistemas nacionales de evaluación y acreditación de la calidad de la educación superior de la región a fin de favorecer el establecimiento de mecanismos ágiles de reconocimiento mutuo de periodos de estudio, títulos y diplomas.

11. Animar a la OEI a extender los programas y proyectos que está llevando a cabo para la mejora de la calidad de la educación y de la formación técnico profesional, y a consolidar el Centro de Altos Estudios Universitario Iberoamericano, las Comisiones Asesoras de Expertos Iberoamericanos y los Institutos para el Desarrollo y la Innovación Educativa.

12. Aprobar las metas educativas generales presentadas por la OEI para llevar a cabo la propuesta "Metas educativas 2021: la educación que queremos para la generación de los bicentenarios":

Reforzar y ampliar la participación de la sociedad en la acción educadora.

Incrementar las oportunidades y la atención educativa a la diversidad de necesidades del alumnado.

Aumentar la oferta de educación inicial y potenciar su carácter educativo.

Universalizar la educación primaria y la secundaria básica y mejorar su calidad.

Ofrecer un currículo significativo que asegure la adquisición de las competencias básicas para el desarrollo personal y el ejercicio de la ciudadanía democrática.

Incrementar la participación de los jóvenes en la educación secundaria superior, en la técnico profesional y en la universitaria.

Favorecer la conexión entre la educación y el empleo a través de la educación técnico profesional.

Ofrecer a todas las personas oportunidades de educación a lo largo de toda la vida.

Fortalecer la profesión docente.

Ampliar el espacio iberoamericano del conocimiento y fortalecer la investigación científica.

Invertir más e invertir mejor en educación.

Todas ellas representan fielmente nuestro compromiso de futuro para cohesionar nuestras sociedades en torno a objetivos de justicia y democracia.

13. Impulsar el proceso de debate del proyecto para que cuente con la más amplia difusión y participación, tanto en entidades gubernamentales como no gubernamentales, y con ello lograr el mayor nivel de consenso, compromiso y apropiación colectiva.

14. Encargar a la OEI el desarrollo de esta propuesta con la concreción de sus objetivos, metas, indicadores, programas de acción compartidos y mecanismos de seguimiento y evaluación, que serán presentados en la Conferencia Iberoamericana de Ministros y Ministras de Educación a celebrarse en la República Argentina en septiembre de 2010.

15. Requerir a la OEI que a partir del estudio de los costos realizado en 2009, avance en la definición de un fondo de cooperación solidario.

16. Encargar a la OEI que en conjunto con los estados miembros identifiquen al menos cinco metas prioritarias, sus indicadores y niveles de consecución respectivos que podrán ser instrumentados por los países.

17. Apoyar la propuesta presentada por la OEI sobre un programa educativo para la primera infancia de 0 a 5 años y solicitar su desarrollar para favorecer la equidad y los aprendizajes oportunos, significativos, priorizando aquellos niños y niñas con mayores carencias y necesidades para con ello anticipar y dar cumplimiento a los objetivos previstos en esta materia en la propuesta Metas 2021.

18. Aprobar la realización del Congreso Iberoamericano de Educación en Argentina en el año 2010, en coincidencia con la XX Conferencia Iberoamericana de Ministros de educación

19. Elevar a la XIX Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno la propuesta aprobada de Metas Educativas 2021 así como avanzar en la definición del fondo de cooperación solidario, encargando a la SEGIB junto con la OEI, el desarrollo de ambas iniciativas para ser presentado a la XX Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno.

19. Agradecer, finalmente, la cálida acogida, cortesía y eficaz organización brindadas por el Ministerio de Educación de la República de Portugal y por la OEI, que han contribuido decisivamente a los éxitos de esta Conferencia y a la cooperación educativa iberoamericana.

Portugal, Lisboa, 20 de abril de 2009

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Reproduzido por Jacob (J.) Lumier

Fonte: Web da OEI

martes, 22 de abril de 2008

O sociólogo, o desenvolvimento do ensino e as relações com o entorno social e com as instituições públicas.


O sociólogo que atua na docência pode ser lembrado para outras funções que lhes são próprias e necessárias para o bom desenvolvimento do ensino. Neste sentido chamo a atenção para a entrevista do secretário geral da Organización de Estados Iberoamericanos para la educación, la ciência y la cultura, Álvaro Marchesi que em certo trecho assinala a utilidade da presencia de un profesional que se encargue de las relaciones con el entorno social y con las instituciones públicas de tal forma que pueda contribuir a que exista un tejido social (familias, asociaciones, organismos) capaz de proporcionar un mayor apoyo a la tarea de las escuelas. Tal vez fuera más viable y más útil si este profesional tuviera a su cargo varias escuelas de una zona y trabajara en estrecha coordinación con las autoridades municipales. Leia aqui a entrevista na íntegra.

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La Revista Internacional Magisterio sobre Educación y Pedagogía con circulación a nivel de Latinoamérica, entrevistó al psicólogo y catedrático español Álvaro Marchesi, actual Secretario General de la Organización de Estados Iberoamericanos (OEI), en su reciente visita a Colombia. En reportaje exclusivo concedido a la periodista Sandra Patricia Ordóñez habló sobre la orientación de una política educativa y cultural para América Latina a través del plan de cooperación de la OEI; la docencia como una profesión moral; los requerimientos de la escuela contemporánea; la enseñanza para resolver éticamente los conflictos; las competencias de los educadores y otros temas de palpitante actualidad.

¿En qué sentido pretende la OEI orientar la política educativa y cultural de América Latina a través de su Plan de Cooperación?

Nuestra tarea principal es colaborar con los países para que puedan desarrollar de forma más eficiente las políticas que ellos mismos han establecido. Ante los problemas que deben hacer frente, la OEI puede proporcionarles algunas ayudas: el asesoramiento técnico en sus procesos de reforma, el encuentro entre países para buscar soluciones juntos, la formación de los gestores de las políticas públicas y, de forma más concreta, determinados programas con suficiente financiación para contribuir a la solución de alguno de sus problemas más graves. Gracias a la existencia de una comunidad iberoamericana de naciones, es más sencillo favorecer la reflexión en común, intercambiar experiencias entre países e impulsar la cooperación mutua.

La OEI se ha marcado, para este nuevo periodo, cuatro objetivos prioritarios: terminar con el analfabetismo y lograr que todos los ciudadanos hayan terminado la educación básica, lo que supone un gran trabajo con las personas adultas pero también evitar que los jóvenes dejen la escuela de forma prematura; colaborar con la educación en valores en las escuelas; fortalecer la formación técnico profesional y colaborar en la definición de un modelo integrado en el que participen los diferentes sectores sociales y los responsables educativos y laborales; y, finalmente, queremos crear un Centro de Altos Estudios Universitarios de postgrado de carácter semipresencial que sea capaz de articular una oferta formativa de calidad con las Universidades Iberoamericanas y favorecer la movilidad de estudiantes e investigadores.

¿Cómo generar entornos de convivencia equilibrados y tranquilos en medio del conflicto de intereses y la ausencia de motivación de los protagonistas de los procesos educativos?

La convivencia en la escuela supone un cierto compromiso de todos los participantes en el proceso educativo con los objetivos de la institución escolar, el establecimiento de normas acordadas mayoritariamente y la existencia de sistemas de negociación y de solución de conflictos. Es evidente que cuando algunas de estas condiciones no están presentes, el riesgo de conflictos dañinos en las escuelas se incrementa. Por ello es tan importante que los alumnos se sientan interesados en sus aprendizajes y que los profesores sean capaces de desarrollar una enseñanza motivadora.

¿La escuela contemporánea requiere un nuevo tipo de especialista que se encargue de las mediaciones de orden social y cultural?

Yo creo que son los profesores quienes tienen que asumir la responsabilidad de lograr un buen clima de aprendizaje y de convivencia en las aulas y en la escuela. Esto supone nuevas funciones a la tarea docente, lo que debería tener repercusiones en el estatus profesional y laboral de los docentes. No parece equilibrado que se vayan aumentando las responsabilidades y las funciones de los docentes y que se mantenga intacta, como si nada cambiase, su situación laboral.

También hay que reconocer, no obstante, que en ocasiones puede ser necesaria la presencia de un profesional que se encargue de las relaciones con el entorno social y con las instituciones públicas de tal forma que pueda contribuir a que exista un tejido social (familias, asociaciones, organismos) capaz de proporcionar un mayor apoyo a la tarea de las escuelas. Tal vez fuera más viable y más útil si este profesional tuviera a su cargo varias escuelas de una zona y trabajara en estrecha coordinación con las autoridades municipales.

¿Es posible enseñar la elaboración ética de los conflictos?

Es posible enseñar procedimientos para resolver los conflictos de forma dialogada y justa. Pero no hay nada mejor para promover esta enseñanza que las escuelas sean buenos modelos de esta forma de resolver los conflictos. Ello supondría un buen sistema de participación de los alumnos, una actitud de respeto hacia las opiniones de los otros, la existencia de sistemas de mediación y una manera justa de resolver los conflictos.

En términos de la formación en valores desde la escuela ¿cuáles son los imprescindibles?

Imprescindibles son el respeto y la defensa de los valores democráticos y de los derechos humanos: libertad, respeto a las opiniones de los otros y al pluralismo religioso, político y personal, búsqueda de la paz y de la solución negociada de los conflictos, justicia y solidaridad.

¿Por qué considera usted que espacios de acción como el arte, la cultura, el deporte son escenarios ideales para potenciar la educación en valores civiles y democráticos?

En la escuela se tiende a considerar que la reflexión y la instrucción es la estrategia principal para promover la educación en valores. Yo diría que es una estrategia necesaria pero insuficiente. Además, como acabo de comentar, hay que conseguir que la escuela se rija por normas justas y que todos los profesores acepten que han de colaborar en la educación en valores. Y finalmente, considero que pueden existir determinados proyectos que contribuyan de forma eficaz a la educación en valores. El deporte es uno de ellos pues puede llegar a ser una buena escuela de juego limpio, de cooperación y de esfuerzo. Por ello la OEI está desarrollando un gran proyecto en todos los países iberoamericanos de promoción de los valores a través del deporte. Lo mismo sucede con el arte. La música, el teatro o la danza son expresiones culturales de los pueblos que contribuyen no sólo al disfrute de su expresión, sino también al reconocimiento de la diversidad cultural.

¿Cuáles son las principales necesidades formativas que tienen los docentes en estos momentos? ¿Cuáles son sus demandas principales?

Hay que reconocer que en los tiempos actuales cada vez es más difícil enseñar y que es necesario renovar las competencias adquiridas: nuevas formas de favorecer los aprendizajes de los alumnos, gestión de la diversidad en el aula, capacidad para incorporar las tecnologías de la información en la enseñanza, trabajo en equipo y colaboración con las familias, por citar alguna de las más importantes.

Pero además de estas competencias, el docente debe de ser consciente de que la tarea de enseñar no se agota en sus competencias profesionales, sino que exige también una actitud o disposición positiva hacia la enseñanza. Son los principios que impulsan el trabajo de enseñar, las metas capaces de dinamizar y de orientar su trabajo, la forma de relacionarse con los demás. Constituyen, posiblemente, el carácter del profesor, su estilo profesional, la manera de establecer relaciones personales con los que le rodean en su trabajo, los motivos que informan su acción. Como he señalado en un libro reciente sobre "El bienestar de los docentes. Competencias, emociones y valores", estas disposiciones podrían resumirse en el equilibrio afectivo y en la responsabilidad moral.

En una charla reciente hablaba usted de Justicia, compasión y responsabilidad como competencias fundamentales del educador contemporáneo. ¿Cómo integraría este concepto al contexto de la formación en valores?

La docencia es una profesión moral y ello exige a los educadores cuidar esta dimensión en su acción educadora. Desde esta perspectiva, no se trata de volver de nuevo a cómo plantear la educación moral en las escuelas, sino más bien a conocer cuáles deberían ser las principales virtudes de los docentes mientras desarrollan su trabajo en la escuela. He destacado tres virtudes que son especialmente importantes en la profesión docente: la justicia, la compasión y la responsabilidad. Hemos de ser virtuosos en nuestra actividad docente de la misma manera que hemos de favorecer que nuestros alumnos lo sean también. Aquí se manifiestan de forma clara la grandeza y la exigencia de la tarea de enseñar a las nuevas generaciones.

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Texto de entrevista divulgado no Websitio da OEI em 20 de marzo de 2008

Reproduzido neste blog por Jacob (J.) Lumier

Link: http://www.oei.es/noticias/spip.php?article2268